Questões sobre o Absolutismo Inglês – com gabarito

1. (FUVEST)
O absolutismo inglês teve características próprias, muito diferentes do absolutismo praticado em outras monarquias europeias. A principal característica do absolutismo inglês foi a:

a) centralização do poder nas mãos do monarca, sem limitações externas.
b) fusão da monarquia com a nobreza feudal, sem participação popular.
c) subordinação do Parlamento às vontades do rei.
d) limitação do poder do monarca pela lei, estabelecendo o princípio da monarquia constitucional.
e) separação do poder executivo e legislativo, sem qualquer tipo de relação.

Gabarito: d) limitação do poder do monarca pela lei, estabelecendo o princípio da monarquia constitucional.


2. (UNICAMP)
A Revolução Gloriosa de 1688 foi um marco na história do absolutismo inglês. Um dos seus principais resultados foi a:

a) derrocada definitiva da monarquia e a implantação de uma república.
b) consolidação do absolutismo com uma monarquia mais forte.
c) troca de um monarca absolutista por outro, sem qualquer mudança no sistema político.
d) limitação do poder real e a consolidação do Parlamento como principal instituição política.
e) desmantelamento da Igreja Anglicana e a instauração do catolicismo.

Gabarito: d) limitação do poder real e a consolidação do Parlamento como principal instituição política.


3. (UNESP)
Durante o reinado de Henrique VIII, a Inglaterra experimentou uma das mais importantes rupturas com a Igreja Católica. Esse evento foi marcado por um ato de:

a) Reforma Protestante, com a criação da Igreja Anglicana.
b) Cisma com a Igreja Católica, sem influência religiosa no Estado.
c) Retorno à doutrina católica e fortalecimento das relações com Roma.
d) Reforma Social, buscando liberdade religiosa para todos os credos.
e) Conciliação com o Papa, criando uma nova ordem religiosa.

Gabarito: a) Reforma Protestante, com a criação da Igreja Anglicana.


4. (FUVEST)
A vitória de Cromwell na Guerra Civil Inglesa (1642-1651) foi crucial para a transição da Inglaterra para um sistema político republicano. Após a vitória, o modelo de governo instaurado foi o:

a) Parlamento absoluto, onde o rei exerceu um poder quase total.
b) regime parlamentarista com forte participação popular.
c) protetorado, com Cromwell assumindo o poder como “Lorde Protetor”.
d) modelo monárquico com a volta da família Stuart ao trono.
e) governo de coalizão entre nobreza e Parlamento.

Gabarito: c) protetorado, com Cromwell assumindo o poder como “Lorde Protetor”.


5. (UNICAMP)
A Magna Carta, assinada por João Sem Terra em 1215, teve um papel fundamental na limitação do poder real na Inglaterra. Ela:

a) estabeleceu a monarquia absoluta como princípio do Estado inglês.
b) garantiu a total liberdade religiosa para todos os súditos.
c) permitiu ao rei aumentar seus impostos sem restrições.
d) limitou os poderes do rei e reconheceu alguns direitos dos súditos, como a propriedade.
e) destruiu a autoridade do Parlamento, restabelecendo o controle monárquico.

Gabarito: d) limitou os poderes do rei e reconheceu alguns direitos dos súditos, como a propriedade.


6. (FUVEST)
A instalação de um governo parlamentarista na Inglaterra no final do século XVII deve-se, entre outros fatores, ao:

a) enfraquecimento da Igreja Anglicana diante da monarquia.
b) Revolução Gloriosa, que depôs o monarca Jaime II e consolidou o Parlamento.
c) derrota do Parlamento na Guerra Civil, consolidando o absolutismo.
d) crescimento do poder real após a Revolução de 1688.
e) crise do sistema de governo da Commonwealth, com o retorno de Carlos II.

Gabarito: b) Revolução Gloriosa, que depôs o monarca Jaime II e consolidou o Parlamento.


7. (UNICAMP)
O reinado de Carlos I da Inglaterra é um exemplo clássico de conflito entre a monarquia e o Parlamento. O monarca foi executado em 1649 principalmente devido ao:

a) apoio irrestrito do Parlamento às suas decisões.
b) desrespeito à autoridade papal, culminando em sua excomunhão.
c) tentativa de dissolver o Parlamento e governar de maneira absolutista.
d) incapacidade de lidar com as pressões econômicas do reino.
e) apoio da nobreza ao absolutismo sem considerar os direitos dos burgueses.

Gabarito: c) tentativa de dissolver o Parlamento e governar de maneira absolutista.


8. (FUVEST)
O absolutismo inglês foi caracterizado pela busca do monarca de consolidar um poder centralizado. Entretanto, ao longo do tempo, a monarquia foi sendo gradualmente limitada por um crescente poder do:

a) Parlamento, que obteve maior controle sobre a tributação e o direito de veto.
b) exército, que assumiu um papel político relevante nas decisões do Estado.
c) Igreja Anglicana, que passou a atuar diretamente nos assuntos políticos.
d) comércio, que tornou-se mais poderoso do que o governo central.
e) nobreza feudal, que resistiu à centralização do poder.

Gabarito: a) Parlamento, que obteve maior controle sobre a tributação e o direito de veto.


9. (UNESP)
A política absolutista dos monarcas ingleses, especialmente no século XVII, teve como principal característica a:

a) centralização do poder nas mãos do monarca, sem a participação do Parlamento.
b) coexistência harmônica entre a Igreja, o rei e o Parlamento.
c) limitação do poder do monarca pelo Parlamento e pelos tribunais.
d) construção de um sistema feudal, onde o rei não tinha poder centralizado.
e) aumento da influência do catolicismo sobre as questões políticas.

Gabarito: c) limitação do poder do monarca pelo Parlamento e pelos tribunais.


10. (FUVEST)
Após a morte de Cromwell, a Inglaterra retornou ao modelo monárquico com a Restauração. O reinado de Carlos II foi marcado principalmente por:

a) uma monarquia absoluta, sem qualquer influência do Parlamento.
b) a solidificação do poder do Parlamento, que limitou o poder do monarca.
c) o retorno da Igreja Católica ao trono, com forte apoio do rei.
d) o restabelecimento de uma monarquia constitucional, com o rei como líder simbólico.
e) a restauração do absolutismo, mas com uma crescente limitação pela nobreza.

Gabarito: b) a solidificação do poder do Parlamento, que limitou o poder do monarca.


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20 Exercícios de História sobre a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro

. 1. A Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, foi um movimento de resistência popular que teve como um dos principais motivos: a) A obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, instituída pelo governo.b) A recusa dos médicos em aplicar a vacina contra a febre amarela.c) A pressão popular para a criação de um sistema público de saúde.d) O aumento da mortalidade provocada por surtos de doenças contagiosas.e) A insatisfação com o regime republicano e a proposta de um novo modelo de governo. 2. A Revolta da Vacina pode ser entendida dentro de um contexto de: a) Rejeição ao processo de urbanização e modernização da cidade do Rio de Janeiro.b) Luta pela independência da cidade do Rio de Janeiro.c) Respostas negativas da população ao novo sistema educacional.d) Luta por mais direitos civis para os trabalhadores urbanos.e) Defesa da permanência da monarquia no Brasil. 3. A vacinação obrigatória contra a varíola foi imposta por: a) A Junta Militar de Governo.b) O governo de Rodrigues Alves, com apoio de Oswaldo Cruz.c) O governo de Rui Barbosa.d) A Constituição de 1891.e) O movimento operário de 1904. 4. A Revolta da Vacina foi mais intensa em que região do Rio de Janeiro? a) Zona Norteb) Zona Sulc) Centrod) Subúrbiose) Zona Oeste 5. A Revolta da Vacina pode ser considerada um reflexo de qual fator social da época? a) O crescente movimento abolicionista.b) O aumento das condições insalubres e precárias de vida nas favelas.c) O apoio popular à política de café com leite.d) A luta das mulheres pelo direito ao voto.e) A mobilização dos trabalhadores rurais no campo. 6. Quem foi o responsável por implementar o programa de vacinação obrigatória e outras reformas sanitárias durante o governo de Rodrigues Alves? a) Carlos Chagas.b) Oswaldo Cruz.c) Albert Einstein.d) Joaquim Nabuco.e) Rui Barbosa. 7. Qual a principal razão pela qual a população carioca se opôs à vacinação obrigatória durante a Revolta da Vacina? a) O custo elevado da vacina.b) A falta de confiança nos médicos e autoridades sanitárias.c) O temor de efeitos colaterais da vacina.d) A falta de informação sobre a doença.e) A crença de que a vacina era um plano para enfraquecer a população negra. 8. Em relação à atuação de Oswaldo Cruz na Revolta da Vacina, é correto afirmar que: a) Ele foi criticado por não dar atenção ao movimento popular de resistência.b) Ele era contra a vacina obrigatória.c) Ele utilizou a força militar para aplicar as vacinas.d) Ele propôs a revogação das leis de vacinação obrigatória.e) Ele foi amplamente apoiado pela população carioca. 9. A Revolta da Vacina teve como um dos seus desfechos: a) A aprovação de uma lei que tornou a vacinação obrigatória em todo o país.b) A renúncia do presidente Rodrigues Alves.c) A escolha do Rio de Janeiro como sede permanente da capital.d) O fim do uso da vacina contra a varíola no Brasil.e) A reforma do sistema de saúde pública do Brasil. 10. Durante a Revolta da Vacina, qual foi a reação do governo frente à resistência popular? a) Negociou com os líderes populares para criar uma solução pacífica.b) Desistiu da vacinação obrigatória.c) Usou a força policial para reprimir os revoltosos.d) Ofereceu incentivos financeiros para os moradores das favelas.e) Suspendeu todas as campanhas de vacinação no Rio de Janeiro. 11. A Revolta da Vacina foi um movimento típico de que tipo de sociedade? a) Uma sociedade rural com pouca urbanização.b) Uma sociedade urbana, mas com forte controle militar.c) Uma sociedade proletária e com poucas áreas de lazer.d) Uma sociedade modernizante com políticas de saúde pública agressivas.e) Uma sociedade altamente educada, com grande acesso à informação. 12. Qual foi a principal consequência social da Revolta da Vacina? a) A implementação de um novo sistema educacional nas escolas públicas.b) O fortalecimento da centralização do poder no governo federal.c) A melhoria das condições de vida nas favelas cariocas.d) A intensificação da segregação racial na sociedade carioca.e) A criação de políticas públicas mais sensíveis à população pobre. 13. A revolta teve como principais protagonistas: a) Intelectuais e trabalhadores rurais.b) Empresários e médicos.c) Médicos, políticos e lideranças populares.d) Escravizados e abolicionistas.e) Líderes militares e estudantes universitários. 14. A vacinação obrigatória na Revolta da Vacina tinha como objetivo principal: a) Erradicar doenças como a tuberculose e a malária.b) Combater a varíola, que estava se espalhando pelo Rio de Janeiro.c) Reduzir a mortalidade infantil.d) Implementar um sistema de saúde universal e gratuito.e) Fortalecer a vacinação contra a febre amarela. 15. A oposição à vacina se intensificou especialmente nas: a) Áreas rurais do estado do Rio de Janeiro.b) Favelas e bairros periféricos do Rio de Janeiro.c) Comunidades indígenas do Brasil.d) Regiões do interior de São Paulo.e) Regiões mais industrializadas do Brasil. 16. Como a Revolta da Vacina foi vista pela imprensa da época? a) Como uma revolta popular legítima.b) Como uma resposta sensata às políticas de vacinação.c) Como uma resistência contra a modernização e a ciência.d) Como uma luta contra o governo central.e) Como uma revolução de grande impacto social. 17. A Revolta da Vacina aconteceu em um momento marcado por: a) Um forte movimento de oposição à escravidão.b) Uma urbanização acelerada e a chegada de imigrantes.c) O retorno da monarquia ao poder.d) Uma grande seca no nordeste do Brasil.e) O avanço de movimentos anarquistas no Rio de Janeiro. 18. Em relação ao impacto da Revolta da Vacina, pode-se afirmar que: a) A vacinação obrigatória foi revogada imediatamente após a revolta.b) A revolta não teve impacto significativo nas políticas de saúde pública.c) A revolta gerou um debate sobre o papel do Estado na saúde pública.d) A revolta foi vista como uma vitória das classes altas contra as classes populares.e) A revolta resultou na queda do governo de Rodrigues Alves. 19. O movimento popular que resultou na Revolta da Vacina pode ser classificado como: a) Uma revolta de caráter libertário e feminista.b) Um movimento de resistência à modernização e ao controle estatal.c) Uma revolução militar contra a República Velha.d) Um movimento operário em defesa dos direitos trabalhistas.e) Uma mobilização social pela melhoria das condições de

Revolta da Vacina: 5 Fatos Cruciais Que Você Precisa Saber Para o Vestibular

Entenda o que foi a Revolta da Vacina, como ela aconteceu, suas causas e consequências. A Revolta da Vacina é um dos eventos mais importantes na história do Brasil e essencial para o vestibular! A Revolta da Vacina, ocorrida no Brasil em 1904, é um dos episódios mais significativos para compreender o início do século XX e as tensões sociais e políticas da Primeira República. Para quem está se preparando para o vestibular, especialmente para as provas de história, entender a Revolta da Vacina é fundamental, pois ela envolve temas como saúde pública, resistência popular e a relação entre o Estado e a população. Neste artigo, você vai aprender 5 aspectos essenciais sobre a Revolta da Vacina para se destacar no vestibular e nos exames do ensino médio. Bonde virado pela população na Praça da República durante a revolta. O Que Foi a Revolta da Vacina? Entenda o Contexto Histórico A Revolta da Vacina foi um movimento de resistência popular contra a imposição da vacinação obrigatória contra a varíola, estabelecida pelo governo do Rio de Janeiro em 1904. A vacina, desenvolvida por Oswaldo Cruz, foi uma tentativa do governo para combater a epidemia de varíola que estava dizimando a população carioca. Contudo, a imposição obrigatória da vacina gerou uma onda de protestos, que culminaram em violentos confrontos nas ruas. Charge sobre as doenças mais letais do Brasil na virada do século 19 para o 20 (Biblioteca Nacional / Agência Senado) 1. Causas da Revolta da Vacina: Por Que o Povo Se Revoltou? A revolta popular contra a vacinação obrigatória foi resultado de vários fatores. O Brasil, no início do século XX, estava passando por um processo de modernização urbana no Rio de Janeiro. O governo, liderado por Rodrigues Alves, implementava reformas sanitárias, como a vacinação obrigatória e a construção de um sistema de esgoto, mas essas mudanças desconsideraram as condições de vida precárias de muitos cariocas. O temor com relação aos efeitos colaterais da vacina, somado à desconfiança do governo, foi um fator importante para a resistência popular. 2. Repressão do Governo: Como o Estado Respondeu à Revolta da Vacina? Charge mostra deputado Barbosa Lima, contrário à vacinação obrigatória – O Malho/Biblioteca Nacional Digital/Agência Senado Diante da resistência popular, o governo reagiu com forte repressão. Tropas militares foram enviadas às ruas para conter os protestos. A violência policial gerou mais revolta, resultando em confrontos diretos entre a população e as forças do Estado. A Revolta da Vacina foi um exemplo claro de como o governo utilizava a força para impor suas políticas públicas sem levar em consideração a vontade do povo. 3. Consequências da Revolta da Vacina: O Impacto na História do Brasil Embora a vacinação tenha sido implementada com sucesso, controlando a epidemia de varíola no Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina deixou marcas profundas. O episódio evidenciou a falta de diálogo entre o governo e a população, algo que seria um desafio em muitas outras ocasiões na história do Brasil. Além disso, a Revolta da Vacina é vista como um marco na história das políticas públicas de saúde, sendo um exemplo de como campanhas sanitárias podem gerar resistência quando não são bem explicadas e aceitas pela população. 4. Por Que a Revolta da Vacina É Importante Para o Vestibular A Revolta da Vacina é um tema recorrente nas provas de história do vestibular, especialmente nos vestibulares de universidades públicas. Ela aborda temas fundamentais, como as transformações urbanas no Brasil, a questão da saúde pública e a relação do governo com as classes populares. Conhecer a Revolta da Vacina permite que você entenda melhor o contexto da Primeira República e os desafios enfrentados pelo Brasil naquele momento. 5. O Legado da Revolta da Vacina: O Que Aprendemos com Este Evento Histórico? O legado da Revolta da Vacina vai além do combate à varíola. Este episódio nos ensina sobre a importância da transparência e do diálogo nas políticas públicas, especialmente quando se trata de saúde. Hoje, em tempos de campanhas de vacinação, como a contra a COVID-19, a Revolta da Vacina ainda serve como uma lição sobre a resistência popular e a importância de um governo capaz de construir confiança junto à população. Conclusão: A Revolta da Vacina e Seu Relevância Para a História do Brasil A Revolta da Vacina não foi apenas um episódio de resistência à vacinação, mas um momento crucial na construção das políticas públicas no Brasil. Ela reflete as tensões entre o governo e a população e mostra a importância de se compreender o contexto social para entender o comportamento das pessoas em relação às decisões do governo. Para os estudantes que estão se preparando para o vestibular, estudar a Revolta da Vacina é uma oportunidade de compreender melhor as dinâmicas políticas e sociais do Brasil no início do século XX. Prepare-se para o vestibular com uma lista completa de exercícios sobre a Revolta da Vacina! Clique no link e teste seus conhecimentos. .

Lista de Exercícios de História sobre o – PRIMEIRO REINADO

Exercícios de História Império – Primeiro Reinado 1. (Ufpe) Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado.   Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei: () jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco;   () Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824;   () Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado “Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco”;   () Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823;   () Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião.   2. (Ufpe) O mapa a seguir apresenta o Brasil pré-independente, no século XIX. Algumas províncias estão coloridas e se destacam das restantes.   Sobre as coloridas, analise as proposições a seguir: (0) As províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao movimento de independência.   (1) Todas as províncias destacadas no mapa foram visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que combateu na guerra da Independência do lado brasileiro.   (2) Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão e Bahia a resistência contra a independência foi mais forte, ocasionando lutas que se prolongaram além do 7 de setembro de 1822.   (3) As províncias destacadas representam o “partido brasileiro”, que reunia aristocracia rural, os comerciantes nativos e os burocratas, e não defendiam a separação de Portugal.   (4) A província Cisplatina conseguiu sua independência mais cedo que o próprio Brasil. Antes de 1822 a Cisplatina já se chamava Uruguai.   3. (Ufpe) O processo de desenvolvimento da indústria brasileira não foi acompanhado de uma efetiva política protecionista aduaneira. Quais teriam sido as razões?   (0) O Brasil como nação independente optou pelo liberalismo econômico.   (1) A partir da presença da família Real no Brasil e durante todo o século XIX a doutrina econômica que comandou a industrialização foi o mercantilismo.   (2) Os interesses britânicos criaram obstáculos a realização de uma política protecionista alfandegária.   (3) A ideologia nacionalista encontrou grande ressonância no Império Brasileiro levando o Governo a praticar o liberalismo econômico.   (4) A política econômica do Brasil durante todo o século XIX foi preferencialmente agrícola.   4. (Ufba) “Finalmente, seguindo um plano já traçado de antemão, em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo e seus homens deixavam Salvador, pressionados também pela esquadra inglesa comandada pelo Almirante Cochrane, que veio oficialmente em auxílio a Labatut.” (MENDES JR. , p. 159)   Em relação ao processo histórico cujo desfecho está descrito no texto anterior, pode-se dizer: (01) No Nordeste brasileiro, particularmente na Bahia, a disposição do povo até pela luta armada foi decisiva para a consolidação da Independência.   (02) As guerras pela Independência configuram a luta dos brasileiros contra os representantes do colonialismo lusitano, ainda presentes em diversas províncias do Brasil.   (04) A luta travada pelo povo baiano buscou resgatar o ideal da Conjuração dos Alfaiates de fazer da Bahia uma república independente e democrática.   (08) A união de algumas províncias do Norte e Nordeste em torno da República do Equador foi decisiva para a vitória dos revolucionários.   (16) Os revolucionários de 1823 lutavam por uma constituição que garantisse a soberania do povo, que fosse republicana e que extinguisse a escravidão.   (32) O processo de independência do Brasil culminou com a implantação da forma de governo monárquico-parlamentarista, inspirada no modelo adotado na América Hispânica.   Soma ( )   5. (Unirio) Explique as razões político-comerciais que favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira metade do século XIX.   6. (Unirio) Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de Janeiro, em decorrência do estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, na primeira metade do século XIX.   7. (Ufba) “Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfidia, são patentes os reiterados perjúrios do Imperador, e está conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas partes componentes… O sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.” (Manifesto de Proclamação da Confederação do Equador, em 12 de julho de 1824). (MENDES JR. , v. 2, p. 169)   Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o processo de independência do Brasil, pode-se afirmar: (01) A “negra perfídia” e os “perjúrios do Imperador” referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos brasileiros para com as atitudes autoritárias tomadas por D. Pedro I, após a dissolução da Assembléia Constituinte.   (02) O movimento revolucionário pernambucano que criticou o centralismo político imposto pela primeira Constituição pretendia reunir as províncias do Nordeste num governo republicano e federativo.   (04) O “sistema de governo defeituoso em sua origem” decorreu da participação dos deputados brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e conseqüente aprovação de uma única constituição para o Reino Unido.   (08) O sistema de governo mencionado no texto foi considerado pelos manifestantes “mais defeituoso em suas partes componentes”, porque estabelecia eleições baseadas no sufrágio universal e igualdade entre os três poderes.   (16) A reação conservadora e aristocrática vivida pela Europa, após a derrota de Napoleão Bonaparte, foi contestada pela onda revolucionária liberal de 1830, que se refletiu no Brasil, através das críticas ao centralismo e autoritarismo de D. Pedro I.   (32) A onda revolucionária liberal européia de 1848 refletiu-se no Brasil, através da vigência dos princípios federalistas estabelecidos com a maioridade de D. Pedro II.   Soma ( )   8. (Ufpe) Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais utilizaram a mão-de-obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil?   a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas terras gaúchas.   b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e

Questões da Unesp sobre a Revolução Francesa – com gabarito

1. UNESP – 2020 (Segunda Fase) Questão:Quais são os principais fatores políticos, econômicos e sociais que contribuíram para a eclosão da Revolução Francesa, conforme apresentados nos textos acima? Gabarito:A eclosão da Revolução Francesa foi influenciada por uma série de fatores políticos, econômicos e sociais. 2. UNESP – 2021 (Primeira Fase) Questão:A gravura representa a marcha de mulheres revolucionárias até o palácio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. Com base nessa imagem, analise o papel das mulheres na Revolução Francesa e sua luta por direitos. Gabarito:As mulheres desempenharam um papel importante na Revolução Francesa, especialmente nas primeiras etapas. A marcha de 5 de outubro de 1789, que levou centenas de mulheres ao Palácio de Versalhes, foi um exemplo claro de mobilização popular e exigência por mudanças. Elas protestavam contra a escassez de pão e a alta dos preços, mas também estavam exigindo que o rei Luís XVI voltasse para Paris e se tornasse mais acessível ao povo. As mulheres também desempenharam um papel ativo na criação de petições e na defesa dos direitos humanos, como o direito ao voto e à participação política, que mais tarde seriam ampliados nas reformas revolucionárias. 3. UNESP – 2018 (Meio de Ano) Questão:Explique duas medidas que revelam o caráter inovador do governo jacobino (1792-1794). Gabarito:

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