Revolução Gloriosa: O Marco da Transição para a Monarquia Constitucional na Inglaterra

Descubra tudo sobre a Revolução Gloriosa de 1688: suas causas, consequências e como transformou a monarquia inglesa em uma monarquia constitucional. Conheça os principais marcos desse evento histórico e teste seus conhecimentos com questões de vestibulares como FUVEST, UNESP e UNICAMP.

A Revolução Gloriosa de 1688 foi um dos eventos mais significativos da história política inglesa, marcando o fim do absolutismo e a ascensão de uma monarquia constitucional. Este episódio não só transformou a política interna da Inglaterra, mas também influenciou o desenvolvimento das democracias modernas em todo o mundo. Neste artigo, vamos explorar o que foi a Revolução Gloriosa, suas causas, consequências e como ela pavimentou o caminho para o sistema político contemporâneo.

O que foi a Revolução Gloriosa?

A Revolução Gloriosa foi um evento pacífico, que resultou na deposição do rei Jaime II da Inglaterra e na ascensão de Guilherme de Orange e sua esposa Maria II ao trono inglês. O evento foi chamado de “glorioso” porque não envolveu uma guerra civil sangrenta, mas sim uma mudança de poder por meio da pressão popular e política. Essa revolução teve como principais resultados a limitação do poder real e a afirmação da soberania do Parlamento.

Retrato por Godfrey Kneller, 1690

As Causas da Revolução Gloriosa

A principal causa da Revolução Gloriosa foi o crescente descontentamento com o governo de Jaime II. Jaime, um monarca católico em uma Inglaterra predominantemente protestante, tomou uma série de decisões que foram vistas como ameaças à liberdade religiosa e à autoridade do Parlamento:

  1. Política religiosa: Jaime II tentou reverter as reformas protestantes da Igreja Anglicana e impor a liberdade religiosa aos católicos, o que gerou uma forte oposição da população protestante.
  2. Centralização do poder: O rei buscou aumentar seus poderes reais, dissolvendo o Parlamento e governando sem a devida consulta aos representantes do povo.
  3. Suspensão de leis: Jaime também passou a suspender leis que limitavam o poder real, o que foi visto como uma ameaça direta às liberdades políticas dos ingleses.


Retrato por Godfrey Kneller

Em resposta a essas ações, uma aliança de nobres, líderes políticos e religiosos, conhecida como a “junta”, convidou Guilherme de Orange, um príncipe protestante e genro de Jaime II, a invadir a Inglaterra e tomar o trono.

O Papel de Guilherme de Orange

Guilherme de Orange era o líder do Partido Whig na Holanda e tinha uma forte conexão com a monarquia inglesa por meio de seu casamento com Maria II, filha de Jaime II. Ele foi convidado a invadir a Inglaterra com um exército, prometendo uma transição pacífica do poder. A sua chegada a Londres foi decisiva, e sem grande resistência, ele e Maria foram coroados como reis da Inglaterra em 1689.

A Deposição de Jaime II

Jaime II, sem apoio suficiente, fugiu para a França, onde se exilou. Sua deposição foi uma vitória para os opositores do absolutismo, e a Revolução Gloriosa resultou na ascensão de Guilherme e Maria ao trono, com uma condição importante: eles aceitaram a Declaração de Direitos de 1689, que limitava o poder real e afirmava a soberania do Parlamento.

A Declaração de Direitos de 1689

A Declaração de Direitos de 1689 foi um dos marcos da Revolução Gloriosa. Este documento afirmava uma série de direitos civis fundamentais e limitava os poderes do monarca. As principais disposições da Declaração incluíam:

  1. Proibição de imposição de impostos sem consentimento do Parlamento.
  2. Garantia de liberdade de expressão no Parlamento.
  3. Proibição de suspender leis sem a aprovação do Parlamento.
  4. Direito ao julgamento imparcial e proibição de crueldade nas punições.
  5. Limitação do poder do monarca para interferir nos assuntos do Parlamento.

A Declaração de Direitos foi fundamental para a criação de uma monarquia constitucional, onde o poder do monarca era controlado e compartilhado com o Parlamento.

Consequências da Revolução Gloriosa

A Revolução Gloriosa teve várias consequências duradouras, que não apenas transformaram a política inglesa, mas também influenciaram outras revoluções ao redor do mundo.

Consolidação do Parlamento

A principal consequência da Revolução Gloriosa foi a consolidação do Parlamento como a principal instituição política da Inglaterra. O poder do monarca foi severamente reduzido, e a soberania popular foi estabelecida como a norma.

Fim do Absolutismo

Com a Revolução Gloriosa, o absolutismo inglês foi efetivamente encerrado. A monarquia agora não poderia mais governar sem o consentimento do Parlamento, e a ideia de um governante absoluto foi substituída por um sistema de governo baseado na divisão de poderes.

Influência nas Democracias Modernas

A Revolução Gloriosa teve um impacto direto no desenvolvimento das democracias modernas. Ela serviu de modelo para movimentos revolucionários, como a Revolução Francesa e a independência dos Estados Unidos, ambos inspirados pelas ideias de governo limitado e soberania popular.

Características da Revolução Gloriosa

  1. Deposição pacífica de um monarca absolutista: A Revolução foi marcada por um confronto quase sem sangue, o que a torna um evento histórico único.
  2. Limitação do poder real: A Revolução resultou na afirmação de que o poder do monarca deveria ser limitado pela lei e pelo Parlamento.
  3. Adoção de uma monarquia constitucional: A ascensão de Guilherme e Maria ao trono resultou na transição de um regime absolutista para uma monarquia constitucional.
  4. Declaração de Direitos de 1689: A Declaração de Direitos garantiu liberdades civis e políticas e limitou os poderes do monarca, afirmando a soberania do Parlamento.

Exercícios sobre a Revolução Gloriosa: Teste seus Conhecimentos!

Agora que você conhece mais sobre a Revolução Gloriosa e seus desdobramentos, que tal testar seus conhecimentos com algumas questões? Abaixo, seguem 10 questões de vestibulares importantes, como FUVEST, UNESP e UNICAMP, para ajudar a avaliar sua compreensão sobre o tema.

Exercícios

1. (FUVEST)
A Revolução Gloriosa de 1688 resultou na ascensão de Guilherme de Orange e sua esposa Maria II ao trono da Inglaterra. Uma das principais consequências desse evento foi:

a) O fim definitivo da monarquia na Inglaterra.
b) A afirmação da soberania do Parlamento e a limitação dos poderes reais.
c) A instauração de uma república democrática.
d) A imposição de um sistema absolutista ainda mais centralizado.
e) A restauração do catolicismo como religião oficial do Estado.

Gabarito: b) A afirmação da soberania do Parlamento e a limitação dos poderes reais.


2. (UNICAMP)
A Declaração de Direitos de 1689, que foi assinada por Guilherme III e Maria II após a Revolução Gloriosa, tinha como um de seus principais objetivos:

a) Limitar os poderes do Parlamento e restaurar o poder real.
b) Garantir a liberdade religiosa, estabelecendo o catolicismo como religião oficial.
c) Estabelecer a soberania do monarca, enfraquecendo a autoridade do Parlamento.
d) Limitar os poderes do monarca, afirmando a supremacia do Parlamento.
e) Estabelecer o sistema parlamentarista, com o rei exercendo funções cerimoniais.

Gabarito: d) Limitar os poderes do monarca, afirmando a supremacia do Parlamento.


3. (UNESP)
O principal motivo para a deposição de Jaime II da Inglaterra, durante a Revolução Gloriosa, foi:

a) Seu apoio irrestrito ao Parlamento e à liberdade religiosa.
b) Sua tentativa de restabelecer o absolutismo e impor o catolicismo como religião oficial.
c) A ascensão da nobreza que desejava governar sem a intervenção do rei.
d) A aliança de Jaime II com a França, que enfureceu a população inglesa.
e) Sua política de taxação sem o consentimento do Parlamento.

Gabarito: b) Sua tentativa de restabelecer o absolutismo e impor o catolicismo como religião oficial.


4. (FUVEST)
Após a Revolução Gloriosa, a monarquia constitucional inglesa ficou consolidada, principalmente devido a:

a) Reafirmação do poder absoluto do rei, sem interferências do Parlamento.
b) A criação de uma constituição escrita, que limitava o poder real.
c) A ascensão de uma monarquia representativa, sem poderes reais.
d) A afirmação da soberania do Parlamento e da divisão de poderes.
e) A exclusão do Parlamento dos assuntos políticos da Inglaterra.

Gabarito: d) A afirmação da soberania do Parlamento e da divisão de poderes.


5. (UNICAMP)
A Revolução Gloriosa de 1688 foi um episódio decisivo para o fim do absolutismo na Inglaterra. Um dos principais resultados desse evento foi:

a) A total separação entre a Igreja e o Estado.
b) A substituição do sistema feudal por um governo republicano.
c) A consolidação da autoridade do Parlamento sobre o monarca.
d) A ascensão de uma dinastia absolutista que governaria por séculos.
e) A renúncia ao sistema parlamentarista em favor de uma monarquia absoluta.

Gabarito: c) A consolidação da autoridade do Parlamento sobre o monarca.


6. (FUVEST)
Durante a Revolução Gloriosa, o rei Jaime II foi deposto e exilado. O principal motivo para sua deposição foi:

a) Sua tentativa de fortalecer a Igreja Anglicana.
b) Seu apoio à monarquia absoluta e à imposição do catolicismo.
c) A falta de apoio popular ao seu governo.
d) Seu apoio irrestrito ao Parlamento e às reformas protestantes.
e) Sua incapacidade de combater as invasões estrangeiras.

Gabarito: b) Seu apoio à monarquia absoluta e à imposição do catolicismo.


7. (UNICAMP)
A Revolução Gloriosa teve como uma de suas principais consequências a:

a) Estabilização do absolutismo na Inglaterra, com o fortalecimento da monarquia.
b) Criação de um governo sem monarquia, instaurando uma república.
c) Instalação de um sistema de governo no qual o monarca dependia do Parlamento para suas decisões.
d) Criação de um sistema de governo militar, sem a participação do Parlamento.
e) Imposição do catolicismo como religião oficial, com o rei exercendo poder absoluto.

Gabarito: c) Instalação de um sistema de governo no qual o monarca dependia do Parlamento para suas decisões.


8. (FUVEST)
O evento histórico que levou à assinatura da Declaração de Direitos em 1689, após a Revolução Gloriosa, foi:

a) A destruição das forças absolutistas na Inglaterra.
b) A instalação de um governo democrático, com total poder popular.
c) A ascensão do Parlamento como instituição suprema e a limitação dos poderes reais.
d) A dissolução do Parlamento e a transformação da Inglaterra em uma monarquia absoluta.
e) O estabelecimento do catolicismo como religião oficial na Inglaterra.

Gabarito: c) A ascensão do Parlamento como instituição suprema e a limitação dos poderes reais.


9. (UNESP)
A Revolução Gloriosa foi considerada um evento pacífico, pois:

a) Não houve combate, e a mudança de governo foi feita sem grandes derramamentos de sangue.
b) Houve uma guerra sangrenta entre as facções políticas que terminou com a vitória da monarquia absolutista.
c) A população inglesa aceitou pacificamente a imposição do catolicismo.
d) A Revolução foi uma vitória da nobreza sobre a burg

uesia, sem enfrentamentos violentos.
e) A Inglaterra foi invadida por forças externas, mas não houve resistência.

Gabarito: a) Não houve combate, e a mudança de governo foi feita sem grandes derramamentos de sangue.


10. (UNICAMP)
A Revolução Gloriosa teve grande importância para a história política da Inglaterra. Um de seus principais legados foi:

a) A reestruturação da economia inglesa e a adoção de uma política protecionista.
b) O fim da monarquia inglesa e a adoção de um sistema republicano.
c) A criação de um governo autoritário com uma monarquia absoluta.
d) O estabelecimento de um sistema de governo no qual o Parlamento tinha controle significativo sobre o monarca.
e) A volta da Igreja Católica como religião oficial e a perseguição aos protestantes.

Gabarito: d) O estabelecimento de um sistema de governo no qual o Parlamento tinha controle significativo sobre o monarca.


Conclusão

A Revolução Gloriosa foi um marco crucial na história da Inglaterra, pois trouxe profundas mudanças na organização política e social do país, estabelecendo as bases para uma monarquia constitucional e consolidando a soberania do Parlamento. Esse evento não só moldou a Inglaterra, mas também teve repercussões significativas em várias outras nações ao redor do mundo, inspirando movimentos democráticos e revoluções.

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20 Exercícios de História sobre a Revolta da Vacina no Rio de Janeiro

. 1. A Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro em 1904, foi um movimento de resistência popular que teve como um dos principais motivos: a) A obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, instituída pelo governo.b) A recusa dos médicos em aplicar a vacina contra a febre amarela.c) A pressão popular para a criação de um sistema público de saúde.d) O aumento da mortalidade provocada por surtos de doenças contagiosas.e) A insatisfação com o regime republicano e a proposta de um novo modelo de governo. 2. A Revolta da Vacina pode ser entendida dentro de um contexto de: a) Rejeição ao processo de urbanização e modernização da cidade do Rio de Janeiro.b) Luta pela independência da cidade do Rio de Janeiro.c) Respostas negativas da população ao novo sistema educacional.d) Luta por mais direitos civis para os trabalhadores urbanos.e) Defesa da permanência da monarquia no Brasil. 3. A vacinação obrigatória contra a varíola foi imposta por: a) A Junta Militar de Governo.b) O governo de Rodrigues Alves, com apoio de Oswaldo Cruz.c) O governo de Rui Barbosa.d) A Constituição de 1891.e) O movimento operário de 1904. 4. A Revolta da Vacina foi mais intensa em que região do Rio de Janeiro? a) Zona Norteb) Zona Sulc) Centrod) Subúrbiose) Zona Oeste 5. A Revolta da Vacina pode ser considerada um reflexo de qual fator social da época? a) O crescente movimento abolicionista.b) O aumento das condições insalubres e precárias de vida nas favelas.c) O apoio popular à política de café com leite.d) A luta das mulheres pelo direito ao voto.e) A mobilização dos trabalhadores rurais no campo. 6. Quem foi o responsável por implementar o programa de vacinação obrigatória e outras reformas sanitárias durante o governo de Rodrigues Alves? a) Carlos Chagas.b) Oswaldo Cruz.c) Albert Einstein.d) Joaquim Nabuco.e) Rui Barbosa. 7. Qual a principal razão pela qual a população carioca se opôs à vacinação obrigatória durante a Revolta da Vacina? a) O custo elevado da vacina.b) A falta de confiança nos médicos e autoridades sanitárias.c) O temor de efeitos colaterais da vacina.d) A falta de informação sobre a doença.e) A crença de que a vacina era um plano para enfraquecer a população negra. 8. Em relação à atuação de Oswaldo Cruz na Revolta da Vacina, é correto afirmar que: a) Ele foi criticado por não dar atenção ao movimento popular de resistência.b) Ele era contra a vacina obrigatória.c) Ele utilizou a força militar para aplicar as vacinas.d) Ele propôs a revogação das leis de vacinação obrigatória.e) Ele foi amplamente apoiado pela população carioca. 9. A Revolta da Vacina teve como um dos seus desfechos: a) A aprovação de uma lei que tornou a vacinação obrigatória em todo o país.b) A renúncia do presidente Rodrigues Alves.c) A escolha do Rio de Janeiro como sede permanente da capital.d) O fim do uso da vacina contra a varíola no Brasil.e) A reforma do sistema de saúde pública do Brasil. 10. Durante a Revolta da Vacina, qual foi a reação do governo frente à resistência popular? a) Negociou com os líderes populares para criar uma solução pacífica.b) Desistiu da vacinação obrigatória.c) Usou a força policial para reprimir os revoltosos.d) Ofereceu incentivos financeiros para os moradores das favelas.e) Suspendeu todas as campanhas de vacinação no Rio de Janeiro. 11. A Revolta da Vacina foi um movimento típico de que tipo de sociedade? a) Uma sociedade rural com pouca urbanização.b) Uma sociedade urbana, mas com forte controle militar.c) Uma sociedade proletária e com poucas áreas de lazer.d) Uma sociedade modernizante com políticas de saúde pública agressivas.e) Uma sociedade altamente educada, com grande acesso à informação. 12. Qual foi a principal consequência social da Revolta da Vacina? a) A implementação de um novo sistema educacional nas escolas públicas.b) O fortalecimento da centralização do poder no governo federal.c) A melhoria das condições de vida nas favelas cariocas.d) A intensificação da segregação racial na sociedade carioca.e) A criação de políticas públicas mais sensíveis à população pobre. 13. A revolta teve como principais protagonistas: a) Intelectuais e trabalhadores rurais.b) Empresários e médicos.c) Médicos, políticos e lideranças populares.d) Escravizados e abolicionistas.e) Líderes militares e estudantes universitários. 14. A vacinação obrigatória na Revolta da Vacina tinha como objetivo principal: a) Erradicar doenças como a tuberculose e a malária.b) Combater a varíola, que estava se espalhando pelo Rio de Janeiro.c) Reduzir a mortalidade infantil.d) Implementar um sistema de saúde universal e gratuito.e) Fortalecer a vacinação contra a febre amarela. 15. A oposição à vacina se intensificou especialmente nas: a) Áreas rurais do estado do Rio de Janeiro.b) Favelas e bairros periféricos do Rio de Janeiro.c) Comunidades indígenas do Brasil.d) Regiões do interior de São Paulo.e) Regiões mais industrializadas do Brasil. 16. Como a Revolta da Vacina foi vista pela imprensa da época? a) Como uma revolta popular legítima.b) Como uma resposta sensata às políticas de vacinação.c) Como uma resistência contra a modernização e a ciência.d) Como uma luta contra o governo central.e) Como uma revolução de grande impacto social. 17. A Revolta da Vacina aconteceu em um momento marcado por: a) Um forte movimento de oposição à escravidão.b) Uma urbanização acelerada e a chegada de imigrantes.c) O retorno da monarquia ao poder.d) Uma grande seca no nordeste do Brasil.e) O avanço de movimentos anarquistas no Rio de Janeiro. 18. Em relação ao impacto da Revolta da Vacina, pode-se afirmar que: a) A vacinação obrigatória foi revogada imediatamente após a revolta.b) A revolta não teve impacto significativo nas políticas de saúde pública.c) A revolta gerou um debate sobre o papel do Estado na saúde pública.d) A revolta foi vista como uma vitória das classes altas contra as classes populares.e) A revolta resultou na queda do governo de Rodrigues Alves. 19. O movimento popular que resultou na Revolta da Vacina pode ser classificado como: a) Uma revolta de caráter libertário e feminista.b) Um movimento de resistência à modernização e ao controle estatal.c) Uma revolução militar contra a República Velha.d) Um movimento operário em defesa dos direitos trabalhistas.e) Uma mobilização social pela melhoria das condições de

Revolta da Vacina: 5 Fatos Cruciais Que Você Precisa Saber Para o Vestibular

Entenda o que foi a Revolta da Vacina, como ela aconteceu, suas causas e consequências. A Revolta da Vacina é um dos eventos mais importantes na história do Brasil e essencial para o vestibular! A Revolta da Vacina, ocorrida no Brasil em 1904, é um dos episódios mais significativos para compreender o início do século XX e as tensões sociais e políticas da Primeira República. Para quem está se preparando para o vestibular, especialmente para as provas de história, entender a Revolta da Vacina é fundamental, pois ela envolve temas como saúde pública, resistência popular e a relação entre o Estado e a população. Neste artigo, você vai aprender 5 aspectos essenciais sobre a Revolta da Vacina para se destacar no vestibular e nos exames do ensino médio. Bonde virado pela população na Praça da República durante a revolta. O Que Foi a Revolta da Vacina? Entenda o Contexto Histórico A Revolta da Vacina foi um movimento de resistência popular contra a imposição da vacinação obrigatória contra a varíola, estabelecida pelo governo do Rio de Janeiro em 1904. A vacina, desenvolvida por Oswaldo Cruz, foi uma tentativa do governo para combater a epidemia de varíola que estava dizimando a população carioca. Contudo, a imposição obrigatória da vacina gerou uma onda de protestos, que culminaram em violentos confrontos nas ruas. Charge sobre as doenças mais letais do Brasil na virada do século 19 para o 20 (Biblioteca Nacional / Agência Senado) 1. Causas da Revolta da Vacina: Por Que o Povo Se Revoltou? A revolta popular contra a vacinação obrigatória foi resultado de vários fatores. O Brasil, no início do século XX, estava passando por um processo de modernização urbana no Rio de Janeiro. O governo, liderado por Rodrigues Alves, implementava reformas sanitárias, como a vacinação obrigatória e a construção de um sistema de esgoto, mas essas mudanças desconsideraram as condições de vida precárias de muitos cariocas. O temor com relação aos efeitos colaterais da vacina, somado à desconfiança do governo, foi um fator importante para a resistência popular. 2. Repressão do Governo: Como o Estado Respondeu à Revolta da Vacina? Charge mostra deputado Barbosa Lima, contrário à vacinação obrigatória – O Malho/Biblioteca Nacional Digital/Agência Senado Diante da resistência popular, o governo reagiu com forte repressão. Tropas militares foram enviadas às ruas para conter os protestos. A violência policial gerou mais revolta, resultando em confrontos diretos entre a população e as forças do Estado. A Revolta da Vacina foi um exemplo claro de como o governo utilizava a força para impor suas políticas públicas sem levar em consideração a vontade do povo. 3. Consequências da Revolta da Vacina: O Impacto na História do Brasil Embora a vacinação tenha sido implementada com sucesso, controlando a epidemia de varíola no Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina deixou marcas profundas. O episódio evidenciou a falta de diálogo entre o governo e a população, algo que seria um desafio em muitas outras ocasiões na história do Brasil. Além disso, a Revolta da Vacina é vista como um marco na história das políticas públicas de saúde, sendo um exemplo de como campanhas sanitárias podem gerar resistência quando não são bem explicadas e aceitas pela população. 4. Por Que a Revolta da Vacina É Importante Para o Vestibular A Revolta da Vacina é um tema recorrente nas provas de história do vestibular, especialmente nos vestibulares de universidades públicas. Ela aborda temas fundamentais, como as transformações urbanas no Brasil, a questão da saúde pública e a relação do governo com as classes populares. Conhecer a Revolta da Vacina permite que você entenda melhor o contexto da Primeira República e os desafios enfrentados pelo Brasil naquele momento. 5. O Legado da Revolta da Vacina: O Que Aprendemos com Este Evento Histórico? O legado da Revolta da Vacina vai além do combate à varíola. Este episódio nos ensina sobre a importância da transparência e do diálogo nas políticas públicas, especialmente quando se trata de saúde. Hoje, em tempos de campanhas de vacinação, como a contra a COVID-19, a Revolta da Vacina ainda serve como uma lição sobre a resistência popular e a importância de um governo capaz de construir confiança junto à população. Conclusão: A Revolta da Vacina e Seu Relevância Para a História do Brasil A Revolta da Vacina não foi apenas um episódio de resistência à vacinação, mas um momento crucial na construção das políticas públicas no Brasil. Ela reflete as tensões entre o governo e a população e mostra a importância de se compreender o contexto social para entender o comportamento das pessoas em relação às decisões do governo. Para os estudantes que estão se preparando para o vestibular, estudar a Revolta da Vacina é uma oportunidade de compreender melhor as dinâmicas políticas e sociais do Brasil no início do século XX. Prepare-se para o vestibular com uma lista completa de exercícios sobre a Revolta da Vacina! Clique no link e teste seus conhecimentos. .

Lista de Exercícios de História sobre o – PRIMEIRO REINADO

Exercícios de História Império – Primeiro Reinado 1. (Ufpe) Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado.   Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei: () jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco;   () Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824;   () Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado “Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco”;   () Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823;   () Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião.   2. (Ufpe) O mapa a seguir apresenta o Brasil pré-independente, no século XIX. Algumas províncias estão coloridas e se destacam das restantes.   Sobre as coloridas, analise as proposições a seguir: (0) As províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao movimento de independência.   (1) Todas as províncias destacadas no mapa foram visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que combateu na guerra da Independência do lado brasileiro.   (2) Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão e Bahia a resistência contra a independência foi mais forte, ocasionando lutas que se prolongaram além do 7 de setembro de 1822.   (3) As províncias destacadas representam o “partido brasileiro”, que reunia aristocracia rural, os comerciantes nativos e os burocratas, e não defendiam a separação de Portugal.   (4) A província Cisplatina conseguiu sua independência mais cedo que o próprio Brasil. Antes de 1822 a Cisplatina já se chamava Uruguai.   3. (Ufpe) O processo de desenvolvimento da indústria brasileira não foi acompanhado de uma efetiva política protecionista aduaneira. Quais teriam sido as razões?   (0) O Brasil como nação independente optou pelo liberalismo econômico.   (1) A partir da presença da família Real no Brasil e durante todo o século XIX a doutrina econômica que comandou a industrialização foi o mercantilismo.   (2) Os interesses britânicos criaram obstáculos a realização de uma política protecionista alfandegária.   (3) A ideologia nacionalista encontrou grande ressonância no Império Brasileiro levando o Governo a praticar o liberalismo econômico.   (4) A política econômica do Brasil durante todo o século XIX foi preferencialmente agrícola.   4. (Ufba) “Finalmente, seguindo um plano já traçado de antemão, em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo e seus homens deixavam Salvador, pressionados também pela esquadra inglesa comandada pelo Almirante Cochrane, que veio oficialmente em auxílio a Labatut.” (MENDES JR. , p. 159)   Em relação ao processo histórico cujo desfecho está descrito no texto anterior, pode-se dizer: (01) No Nordeste brasileiro, particularmente na Bahia, a disposição do povo até pela luta armada foi decisiva para a consolidação da Independência.   (02) As guerras pela Independência configuram a luta dos brasileiros contra os representantes do colonialismo lusitano, ainda presentes em diversas províncias do Brasil.   (04) A luta travada pelo povo baiano buscou resgatar o ideal da Conjuração dos Alfaiates de fazer da Bahia uma república independente e democrática.   (08) A união de algumas províncias do Norte e Nordeste em torno da República do Equador foi decisiva para a vitória dos revolucionários.   (16) Os revolucionários de 1823 lutavam por uma constituição que garantisse a soberania do povo, que fosse republicana e que extinguisse a escravidão.   (32) O processo de independência do Brasil culminou com a implantação da forma de governo monárquico-parlamentarista, inspirada no modelo adotado na América Hispânica.   Soma ( )   5. (Unirio) Explique as razões político-comerciais que favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira metade do século XIX.   6. (Unirio) Cite uma mudança cultural ocorrida no Rio de Janeiro, em decorrência do estreitamento das relações comerciais com a Inglaterra, na primeira metade do século XIX.   7. (Ufba) “Brasileiros! Salta aos olhos a negra perfidia, são patentes os reiterados perjúrios do Imperador, e está conhecida nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem, e mais defeituoso em suas partes componentes… O sistema americano deve ser idêntico; desprezemos instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa.” (Manifesto de Proclamação da Confederação do Equador, em 12 de julho de 1824). (MENDES JR. , v. 2, p. 169)   Com base no texto anterior e nos conhecimentos sobre o processo de independência do Brasil, pode-se afirmar: (01) A “negra perfídia” e os “perjúrios do Imperador” referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos brasileiros para com as atitudes autoritárias tomadas por D. Pedro I, após a dissolução da Assembléia Constituinte.   (02) O movimento revolucionário pernambucano que criticou o centralismo político imposto pela primeira Constituição pretendia reunir as províncias do Nordeste num governo republicano e federativo.   (04) O “sistema de governo defeituoso em sua origem” decorreu da participação dos deputados brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e conseqüente aprovação de uma única constituição para o Reino Unido.   (08) O sistema de governo mencionado no texto foi considerado pelos manifestantes “mais defeituoso em suas partes componentes”, porque estabelecia eleições baseadas no sufrágio universal e igualdade entre os três poderes.   (16) A reação conservadora e aristocrática vivida pela Europa, após a derrota de Napoleão Bonaparte, foi contestada pela onda revolucionária liberal de 1830, que se refletiu no Brasil, através das críticas ao centralismo e autoritarismo de D. Pedro I.   (32) A onda revolucionária liberal européia de 1848 refletiu-se no Brasil, através da vigência dos princípios federalistas estabelecidos com a maioridade de D. Pedro II.   Soma ( )   8. (Ufpe) Qual das alternativas a seguir contém as atividades produtivas que mais utilizaram a mão-de-obra escrava nos períodos Colonial e Imperial, no Brasil?   a) Cultura de subsistência nas colônias de parceria, na região Sul, e criação de gado nas terras gaúchas.   b) Extração de pau-brasil, culturas do fumo e

Questões da Unesp sobre a Revolução Francesa – com gabarito

1. UNESP – 2020 (Segunda Fase) Questão:Quais são os principais fatores políticos, econômicos e sociais que contribuíram para a eclosão da Revolução Francesa, conforme apresentados nos textos acima? Gabarito:A eclosão da Revolução Francesa foi influenciada por uma série de fatores políticos, econômicos e sociais. 2. UNESP – 2021 (Primeira Fase) Questão:A gravura representa a marcha de mulheres revolucionárias até o palácio real de Versalhes em 5 de outubro de 1789. Com base nessa imagem, analise o papel das mulheres na Revolução Francesa e sua luta por direitos. Gabarito:As mulheres desempenharam um papel importante na Revolução Francesa, especialmente nas primeiras etapas. A marcha de 5 de outubro de 1789, que levou centenas de mulheres ao Palácio de Versalhes, foi um exemplo claro de mobilização popular e exigência por mudanças. Elas protestavam contra a escassez de pão e a alta dos preços, mas também estavam exigindo que o rei Luís XVI voltasse para Paris e se tornasse mais acessível ao povo. As mulheres também desempenharam um papel ativo na criação de petições e na defesa dos direitos humanos, como o direito ao voto e à participação política, que mais tarde seriam ampliados nas reformas revolucionárias. 3. UNESP – 2018 (Meio de Ano) Questão:Explique duas medidas que revelam o caráter inovador do governo jacobino (1792-1794). Gabarito:

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